O turismo em Cuba não está a recuperar: a taxa decupO crescimento da hotelaria caiu para 24% no primeiro trimestre de 2025.
O economista cubano Pedro Monreal compartilhou esta luneEste é um facto que revela a magnitude da crise do turismo em Cuba: nos primeiros três meses de 2025, visitantes internacionais não oucupEles não ocuparam nem um quarto da capacidade hoteleira disponível na ilha.
Menos visitantes e mais salas vazias
De acordo com dados oficiais divulgados recentemente pelo Escritório Nacional de Estatística e Informação (ONEI), o número de turistas internacionais entre janeiro e março foi de 571.772. Esse número representa uma queda de 29,3% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 808.941 visitantes.
A taxa de oucupA ocupação hoteleira caiu de 35,6% no primeiro trimestre do ano passado para apenas 24,1%, um dos níveis mais baixos para um trimestre normalmente considerado alta temporada.
Monreal alertou que este é um desempenho ainda pior que o do ano anterior, quando já era considerado insuficiente. “Um resultado pior que o do período similar em 2024”, escreveu ele em sua conta X, antigo Twitter.
O colapso também afeta a renda
As receitas das entidades turísticas caíram 21,5% no primeiro trimestre de 2025, totalizando 34.860 bilhões de pesos cubanos, em comparação com 44.411 bilhões no mesmo período do ano passado. As pernoites diminuíram 28,5%.
Embora o governo continue apresentando o turismo como um setor estratégico, os números apontam para uma tendência contrária. Em 2024, Cuba fechou o ano com apenas 2,2 milhões de visitantes internacionais, bem abaixo do recorde alcançado em 2018, quando chegaram 4,7 milhões.
Causas do declínio do turismo
O declínio do turismo cubano não é recente. Embora a pandemia tenha agravado o colapso, os números já começavam a cair em 2019. Os motivos são múltiplos e, segundo especialistas, não podem ser atribuídos apenas a fatores externos, como as sanções dos EUA.
José Luis Perelló, economista especializado em turismo, destacou repetidamente que Cuba carece de um plano abrangente de desenvolvimento turístico. A prioridade foi dada à construção de grandes hotéis, sem melhorar outros fatores importantes, como qualidade de serviço, conectividade aérea, ofertas não hoteleiras e infraestrutura básica.
Multas, apagões e escassez de combustível
A escassez de combustível, que afetou o transporte terrestre e aéreo, as constantes quedas de energia, a inflação e a escassez de bens essenciais estão impactando seriamente a experiência dos visitantes. Além disso, cancelamentos de voos por companhias aéreas internacionais, devido à falta de garantias logísticas, limitaram o acesso à ilha.
E os visitantes chineses?
Em meio a essa situação crítica, um desenvolvimento positivo foi o aumento de turistas da China. Em 2024, chegaram quase 27.000 mil, um aumento de mais de 50% em relação ao ano anterior. A retomada dos voos diretos e as isenções de visto facilitaram essa recuperação, embora não sejam suficientes para reverter a tendência geral.
Projeções desanimadoras
As autoridades estimam que em 2025 poderia atingir até 2,6 milhões de visitantes. No entanto, esse número ainda estaria bem abaixo dos níveis pré-pandêmicos e do ritmo de recuperaçãocupA expansão é lenta demais para esperar uma recuperação significativa nos próximos anos.
Para analistas independentes, o principal obstáculo não é a imagem externa ou as sanções, mas os problemas estruturais do modelo turístico cubano.
Continue lendo no Diretório de Notícias
Siga nossos canais WhatsApp, Telegram y Facebook.
Novos requisitos para viajar para Cuba a partir de 1º de julho 2025Quem nos Estados Unidos precisará obter um visto de US$ 50?
Informações sobre a cesta básica e itens de doação lacrados: arroz, pão, açúcar, óleo, cigarros e outros
Este país não exige visto para cubanos: você pode entrar sem visto, apenas com um passaporte cubano.
Diga-nos o que você pensa:
comentários 0