Falta apenas uma hora e meia para a próxima semana: não há notícias de navios de combustível em Cuba

A situação energética continua a se deteriorar em Cuba. No caso de Sancti Spíritus, o diretor geral da empresa elétrica provincial, Roberto Hernández Rojas, fez uma declaração à rádio local. 

Os impactos do déficit de geração se agravaram. Durante a maior parte do dia, estamos na capacidade máxima de desligamento, o que significa que todos os circuitos estão desligados, com apenas os serviços vitais, que estão protegidos, operando. dito.

Atualmente, a província está sob o que foi chamado de "desligamento máximo", uma situação em que não há rotação entre os circuitos, e apenas os circuitos que fornecem serviços essenciais permanecem energizados.

A empresa anunciou por meio de seu canal no Telegram que, devido ao alto déficit de geração em todo o país, não é possível precisar um prazo para o restabelecimento do serviço. "Assim que a energia for restaurada, o serviço ficará disponível por entre 1 e 2 horas", alertam.

Sobre as previsões, o executivo cubano indicou que "o CTE Guiteras deve chegar no sábado e deve ser útil; o Céspedes deve chegar nos próximos dias". No entanto, em relação aos rumores sobre a chegada de um navio de combustível do México ou da Rússia, ele foi claro: "Não tenho conhecimento disso".

Apagões de 14 ou 15 horas por dia durante uma hora de energia

Enquanto isso, as quedas de energia ultrapassam 14 ou 15 horas por dia naquele território, resultando em apenas uma hora e meia de energia em alguns casos. A população exausta e frustrada está expressando seu descontentamento nas redes sociais.

O usuário F. Martínez escreveu: “Não sei o que eles querem dizer quando falam em melhorias. Já faz algum tempo que estamos lidando com o mesmo problema.” Por sua vez, o Sr. Bernal denunciou que "nós que pertencemos ao circuito 117 estamos vivendo um pesadelo completo; estamos sem energia há noites inteiras, agora estamos fora há 13 horas e nada".

Em direção aos municípios ou cidades menores a situação é pior. N. Tamayo, de Meneses, Iguará e Jarahueca, compartilhou que “só uma hora ou mais por dia e nenhuma à noite, não dá tempo nem de carregar nada, muito menos de conectar… é muita coisa”.